sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Origem do mundo Árabe

Os árabes têm a sua história vinculada ao espaço da Península Arábica, onde primordialmente se fixaram em uma região tomada por vários desertos que dificultavam a criação de povos sedentarizados. Por isso, percebemos que no início de sua trajetória, os árabes eram povos de feição nômade que se intercalavam entre as regiões desérticas e os valiosos oásis presentes ao longo deste território.
Conhecidos como beduínos, essa parcela do povo árabe era conhecida pela sua religião politeísta e a criação de animais. A realidade dos beduínos era bem diferente da que poderíamos ver nas porções litorâneas da Península Arábica. Neste outro lado da Arábia, temos a existência de centros urbanos e a consolidação de uma economia agrícola mais complexa. Entre as cidades da região se destacava Meca, grande centro comercial e religioso dos árabes.
Regularmente, os árabes se deslocavam para cidade de Meca a fim de prestar homenagens e sacrifícios às várias divindades presentes naquele local. Entre outros signos sagrados, destacamos o vale da Mina, o monte Arafat, o poço sagrado de Zen-Zen e a Caaba, principal templo sagrado onde era abrigada a Pedra Negra, um fragmento de meteorito de forma cúbica protegido por uma enorme tenda de seda preta.
A atração de motivo religioso também possibilitava a realização de grandes negócios, que acabaram formando uma rica classe de comerciantes em Meca. Nos fins do século VI, essa configuração do mundo árabe sofreu importantes transformações com o aparecimento de Maomé, um jovem e habilidoso caravaneiro que circulou várias regiões do Oriente durante suas atividades comerciais.
Nesse tempo, entrou em contato com diferentes povos e, supostamente, teria percebido as várias singularidades que marcam a crença monoteísta dos cristãos e judeus. Em 610, ele provocou uma grande reviravolta em sua vida ao acreditar que teria de cumprir uma missão espiritual revelada pelo anjo Gabriel, durante um sonho. A partir de então, se tornou o profeta de Alá, o único deus verdadeiro.
O sucesso de sua atividade de pregação acabou estabelecendo a conquista de novos adeptos ao islamismo. A experiência religiosa inédita soou como uma enorme ameaça aos comerciantes de Meca, que acreditavam que o comércio gerado pelas peregrinações politeístas seria aniquilado por essa nova confissão. Com isso, Maomé e seu crescente número de seguidores foram perseguidos nas proximidades de Meca.
Acuado, o profeta Maomé resolveu se refugiar na cidade de Yatreb, onde conquistou uma significativa leva de convertidos que pressionaram militarmente os comerciantes de Meca. Percebendo que não possuíam alternativas, os comerciantes decidiram reconhecer a autoridade religiosa de Maomé, que se comprometera a preservar as divindades milenares da cidade de Meca.
A partir desse momento, os árabes foram maciçamente convertidos ao ideário do islamismo e vivenciaram uma nova fase em sua trajetória. Entre os séculos VII e VIII, os islâmicos estabeleceram um processo de expansão que difundiu sua crença em várias regiões do norte da África, da Península Ibérica e em algumas parcelas do mundo oriental.

Organização social, política e econômica do mundo Árabe

Civilização

A civilização árabe ou islâmica surgiu no Oriente Médio, numa península desértica situada entre a Ásia e a África. É área de aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados, com centenas de milhares recobertos por um enorme deserto, pontilhados por alguns oásis e por uma cadeia montanhosa, a oeste. Somente uma estreita faixa no litoral sul da península possui terras aproveitáveis para a agricultura.
Até o século VI, os árabes viviam em tribos, sem que houvesse um Estado centralizado. No interior da península havia tribos nômades de beduínos, que viviam basicamente do pastoreio e do comercio. Às vezes entravam em luta pela posse de um oásis ou pela liderança de uma rota comercial. Também era comum o ataque a caravanas que levavam artigos do Oriente para serem comercializados no Mar mediterrâneo ou no Mar Vermelho.
Apesar de dispersos num grande território os árabes edificaram algumas cidades, entre as quais as mais importantes localizavam-se a oeste, na parte montanhosa da Península Arábica. Eram elas: latribe, Taife e Meca, todas na confluência das rotas das caravanas que atingiram o Mar Vermelho. A cidade de Meca era, sem dúvida, a mais destacada, pois, como centro religioso de todos os árabes, ali se reuniam milhares de crentes, o que tornava seu comércio ainda mais intenso.
Embora fossem politeístas e adorassem diversas divindades, os ídolos de todas as tribos estavam reunidas num templo, chamado Caaba, situado no centro de Meca. A construção, que existe até hoje, assemelha-se a um cubo e, assim como a administração da cidade, ficava sob os cuidados da tribo dos coraixitas.

Organização do mundo Árabe

Enquanto o feudalismo se estruturava na Europa, o Oriente Médio passava por uma transformação bastante diferente. No século 7º, a península arábica era habitada por povos que levavam uma vida nômade, divididos em tribos, incapazes de constituir uma federação mais ampla e estável. Ao sul da península, no Iêmen, havia formas de sociedade mais desenvolvidas, caracterizadas pela vida urbana e pelo comércio, principalmente de produtos vindos do Oriente, que ganhavam o interior da península por meio de caravanas de camelos, que seguiam até a Síria. Persas, árabes e etíopes disputavam a posse de pontos essenciais.
Nesse período, Meca tornara-se um centro comercial importantíssimo, rota de passagem de mercadorias e, portanto, de contato entre diversas culturas. Esses povos eram politeístas e a religião absorvia essa realidade, visto que a fé refletia um pouco de todas as crenças populares do Oriente. Outras cidades se desenvolveram na região, muitas vezes rivais, devido aos interesses comerciais das grandes famílias de mercadores.
Porém, desde o século 5º, Meca já era o principal centro urbano árabe graças às peregrinações a Caaba. Durante quatro meses ao ano, suspendiam-se as guerras entre as tribos para que beduínos e habitantes das cidades pudessem visitar o templo e cumprir suas obrigações religiosas. Se eram politicamente divididos, os árabes, separados em tribos ou em cidades independentes, possuíam elementos de unidade, como as práticas religiosas e uma língua comum.
Coube a Muhammad liderar o processo de unificação completa dos povos árabes. Em Medina, já não é só a pregação de uma fé. Muhammad organiza uma comunidade dentro dos princípios islâmicos, cuja lei não está dissociada da fé, já que sua origem é divina. Ao morrer, em 632, ele tinha deixado uma religião consciente de sua especificidade, esboçara um regime social externo e superior à organização social e unificara a Arábia, coisa até então inconcebível.
A unificação árabe completara-se no campo político e religioso ao mesmo tempo. Para Muhammad, a centralização era fundamental para a coesão do povo, ou seja, para a superação das diferenças tribais. Na verdade, foi o processo de expansão que permitiu, em pouco tempo, a unificação de fato do mundo árabe e a formação de um império.

Política

O mundo Árabe e dominado por um forte nacionalismo antiocidental, que dá origem ao projeto de unidade política dos povos árabes, em resposta à presença de Israel que é considerado um opressor colonial Europeu, sintetizando uma arrogância Ocidental no Oriente.
Os Árabes influenciaram o mundo com sua cultura, passando conhecimentos tais como Aritmética Arquitetura, Medicina, Agricultura, astronomia, Filosofia e literatura. E muito complexo este mundo, é complicado mesmo e este ABC já é um bom começo para entender este mundo que está intricado em todo o resto do mundo, ou seja no planeta.

Produção arquitetônica no mundo Árabe




O escasso ritual do culto islâmico deu lugar a duas tipologias de caráter religioso: a mesquita (masjid), recinto onde a comunidade se reúne para orar, e a madrasa ou escola alcorânica. Na arquitetura civil, destacam-se os palácios, os caravançarais e as cidades, planejadas de acordo com a necessidade de canalizar água e proteger a população contra o calor. Outro edifício importante no Islã é o mausoléu, onde eram sepultados os governantes como símbolo de seu poder terreno.

O estuque, o tijolo e o azulejo eram usados como elementos decorativos nos edifícios islâmicos. Os painéis murais eram adornados com motivos decorativos de laçaria geométrica sobre azulejos. As gelosias de madeira talhada, muitas vezes com incrustações de marfim, também proporcionaram um suporte para a decoração arquitetônica no mundo islâmico.

Artes decorativas

O banimento da temática figurativa, contida nos hadith, é semelhante à iconoclastia desenvolvida durante o período do império bizantino.
A Mesquita Azul, em Istambul, na Turquia, foi inaugurada em 1616 pelo sultão Ahmet I e projetada por Mehmet Aga, um estudante do famoso arquiteto otomano, Sinan. É conhecida pelo nome de Mesquita Azul devido à estranha tonalidade dos azulejos Iznikazuis que decoram suas paredes internas. O tranqüilo pátio do mosteiro é circundado por uma arcada coberta.

Essas proibições ou recomendações eram seguidas estritamente no caso da arquitetura religiosa, particularmente nas mesquitas, mas a arquitetura civil as transgrediu em várias ocasiões, dependendo, em ambos os casos, da ortodoxia do governante no poder. Por outro lado, essas limitações incentivaram o desenvolvimento e um repertório baseado em diversos motivos e formas, como a epigrafia (inscrições caligráficas), os ornamentos em gesso ou a decoração vegetal estilizada (arabescos) e a decoração geométrica ou de laçaria. Uma das manifestações artísticas que alcançou maior esplendor dentro da arte islâmica foi a cerâmica, na qual se pode apreciar um grau de inovação e criatividade comparável ao das artes plásticas de outras culturas. Os artistas muçulmanos trabalharam o vidro utilizando primeiro as técnicas empregadas no Egito e no Irã sassânida e, posteriormente, desenvolvendo novas técnicas, como no caso dos fatímidas, que produziram vidro talhado, vidro brilhante pintado e vidro estampado.

Além de seu emprego decorativo na arquitetura, a madeira foi trabalhada como material de outras artes aplicadas. Nos palácios fatímidas, ainda há exemplos excepcionais de tábuas com representações cortesãs, que lembram o estilo dos coptas. Também foram talhadas peças de mobília, especialmente os biombos.

As caixas de marfim talhado e os dentes de elefante abundavam na corte fatímída, tradição que continuou na Sicília muçulmana. Neles, eram representados cortesãos, animais e vegetação. Alguns dos objetos de bronze islâmicos mais refinados foram conservados nos tesouros das igrejas européias. No princípio, adotaram as formas sassânidas, mas o período fatímida produziu vasilhas de bronze com forma animal, assim como candieiros e pratos. Entre os objetos mais importantes encontram-se os candieiros, taças e jogos de jarra e bacia para lavar as mãos com incrustações de prata e ouro, inscrições e motivos abstratos e figurativos.

A elaborada escritura cúfica, tão apropriada para ser lavrada na pedra, aparece nos primeiros manuscritos do Alcorão que nos foram legados. Neles, alguns acentos diacríticos foram pintados em vermelho, e as decorações douradas entre as suras (capítulos) contrastam com a elegante escritura negra. No período seldjúquida, surgiu a escrita nesita, mais cursiva e fluida. Os dois estilos foram utilizados na arquitetura e nas artes decorativas.

As encadernações de livros em couro são um excelente exemplo das artes decorativas islâmicas. Nos primeiros tempos, eram realizadas em relevos gravados; mais tarde, as capas e as lombadas passaram a ser estampadas e douradas e, finalmente, no século XVI, pintadas com esmaltes. O trabalho em couro foi aplicado também aos arreios dos cavalos e nos objetos empregados na cetraria.
A mesquita de Solimão, o Magnífico, foi construída em Istambul em 1550. Sinan, o arquiteto, baseou-se nas igrejas bizantinas e, em particular, em Santa Sofia. A cúpula central está cercada por semicúpulas. Os quatro estreitos minaretes com balcões são característicos do estilo arquitetônico das últimas mesquitas islâmicas.

A pintura de cavalete não existiu na arte islâmica, concentrada na ilustração de livros. As mostras conservadas mais antigas são miniaturas de manuscritos científicos gregos traduzidos do árabe.

As telas eram consideradas objetos de luxo, e as mais refinadas foram realizadas nas oficinas denominadas tiraz, controladas pelo califa. O sistema de tiraz, comparável às instituições oficiais dos impérios bizantino, copta e sassânida, terminou com a conquista mongólica. Os tecidos procedentes de um tiraz (que tinham este mesmo nome e, em geral, serviam como prendas cerimoniais) eram considerados possessões do mais alto valor e, freqüentemente, levavam impressa a marca da oficina, a data de fabricação e o nome do governante.

Os tapetes islâmicos mais antigos de que se tem notícia foram fabricados em Konya (Turquia) no século XIV. Esses tapetes, em tons de azul, verde e vermelho, seguem um esquema baseado em formas naturais, com uma beirada contendo inscrições. Durante o domínio dos mamelucos, os tapetes tinham padrões geométricos em tons de azul pálido, vermelho e amarelo.

Língua falada no mundo Árabe

A língua árabe é falada por aproximadamente 220 milhão povos espalhados ao longo de mais de vinte e dois países, de Iraq como ao sul distante como Somália, Sudão ou nas costas africanas do norte de Marrocos. O árabe é a língua de Quran (que é o livro Holy do Islam, de um equivalente ao Bible Christian se você desejo) e considera-se como uma língua oficial em estados muçulmanos durante todo o mundo. A história da língua árabe começa em Arábia.Saudita em épocas pre-Islamic, de onde espalhou hastily através de o Oriente Médio, de África do norte e de outras posições onde é falada ainda hoje.

Os lingüistas separaram a língua árabe em três categorias principais. Estes são o seguintes: árabe anical classical ou de Qur', árabe formal ou padrão, e árabe falado ou Colloquial. Entre os três, o árabe classical é o formulário do árabe que é encontrado literalmente no Qur', daqui o nome da categoria. O árabe de Quranical é usado somente em instituições religiosas e às vezes na instrução, mas não é falado no general. O árabe formal na uma mão é a língua oficial do mundo árabe e é usado na literatura non-religious, instituições e assim por diante. Última, o árabe colloquial é o “slang” da língua, falado pela maioria dos povos como seu dialect diário. O árabe Colloquial é diferente da área à área, mais ou menos como todo o dialect similar de qualquer outra língua.

Curiosidades Árabes

Na Grécia Clássica, moças de famílias pobres amarravam pequenas tiras de pano em volta do quadril e iam para o mercado dançar e conseguir seu dote de casamento. Os espectadores jogavam moedas de ouro para elas que as costuravam em seus "cintos" de pano, daí surgindo os atuais cintos de moedas. Ainda é costume hoje em dia dar gorjetas à dançarina do ventre por sua bela performance, sendo esta a única modalidade de dança que recebe dinheiro direto de sua platéia.

A história do Império Bizantino

O Império Bizantino ou Reinado Bizantino (em grego: Βασιλεία Ῥωμαίων), inicialmente conhecido como Império Romano do Oriente ou Reinado Romano do Oriente, sucedeu o Império Romano (cerca de 395) como o império e reinado dominante do Mar Mediterrâneo. Sob Justiniano I, considerado o último grande imperador romano, dominava áreas no atual Marrocos, Cartago, sul da França e da Itália, bem como suas ilhas, Península Balcânica, Anatólia, Egito, Oriente Próximo e a Península da Criméia, no Mar Negro. Sob a perspectiva ocidental, não é errado inserir o Império Bizantino no estudo da Idade Média, mas, a rigor, ele viveu uma extensão da Idade Antiga. Os historiadores especializados em Bizâncio em geral concordam que seu apogeu se deu com o grande imperador da dinastia Macedônica, Basílio II Bulgaroctonos (Mata-Búlgaros), no início do século IX. A sua regressão territorial gradual delineou a história da Europa medieval, e sua queda, em 1453, frente aos turcos otomanos, marcou o fim da Idade Média.

Curiosidades

Garfos só chegaram na Europa no século XI

Apesar de serem objetos muito antigos, os garfos só chegaram no mundo ocidental durante o século XI, na Itália. Antes deles, as refeições eram feitas com colheres de pau, facas, ou com as próprias mãos. Criados pelos gregos, e adotados no século VII no Império Bizantino, os talheres trazidos à Europa demoraram para fazer sucesso. No início, eram usados apenas pela nobreza italiana, sendo que, apenas no século XVI foram popularizados. O restante da Europa demorou mais ainda para usar os garfos, que eram vistos como objetos desnecessários, de uso afetado. Na Inglaterra, até o início do século XVII, eram cosiderados utensílios efeminados.

Língua falada


Nesse período, os imperadores buscaram combater o helenismo, predominando as instituições latinas. O latim também foi mantido como língua oficial.De 395 a 457, estendeu-se a dinastia Teodosiana, cujo primeiro imperador foi Arcádio, responsável pela expulsão dos visigodos no final do século IV. Destacou-se também o cerco de Átila, o Huno, afastado, em 443, por meio do pagamento de um resgate de seis mil libras de ouro.

De 457 a 518, estendeu-se a dinastia Leonina que foi deposta em 477 mais somente o Imperador Basilisco ou (Bizânico) e foi restaurada em 491 por Anastácio I um de seus herdeiros, na qual destacou-se, em 488, o acordo de combate aos hérulos levado a efeito entre o imperador Zenão I e o rei dos ostrogodos, Teodorico.

A mais importante dinastia latina foi a Justiniana (518-610). Nela, o imperador Justiniano I (527-565) buscou restaurar e dispor sob sua inteira autoridade a vastidão típica do Império dos Antoninos (96-192). Em 534, sob o comando do general Belisário, o exército de Justiniano conquistou o Reino dos Vândalos. Em 554, com a conclusão das Guerras Góticas, na Península Itálica, o Império abraçava também o Reino dos Ostrogodos.

Para a posteridade, porém, o maior legado desse período foi o Corpus Juris Civili, base, ainda hoje, da maioria dos códigos legislativos do mundo. O Corpus Juris Civili era dividido em quatro partes: o Código Justiniano - compilação de todas as leis romanas desde Adriano (117-138) -, o Digesto ou Pandectas - reunião de trabalhos de jurisprudência de grandes juristas -, as Institutas - espécie de manual que facilitava o uso do Código ou do Digesto -, e as Novelas ou Autênticas - novas leis decretadas por Justiniano e seus sucessores.

Justiniano ordenou também a construção da Basílica de Santa Sofia, com estilo arquitetônico próprio, o qual convencionou-se chamar de estilo bizantino.

No século VI, para combater a heresia do nestorianismo, o Patriarca de Alexandria, Dióscoro, desenvolveu o monofisismo, formulação teológica também condenada pela Igreja Católica e muito ligada a ideiais de emancipação política no Egito e na Síria. Desencadearam-se então movimentos de perseguição aos monofisistas, protegidos, no entanto, pela esposa de Justiniano, a Imperatriz Teodora. Buscando manter a unidade do Império, Justiniano desenvolveu a heresia do monotelismo, uma tentativa de conciliação entre o monofisismo e o nestorianismo.

O cesaropapismo de Justiniano, que inclusive muito marcou o Império Bizantino, gerava distúrbios na ordem e insatisfação da população, já indignada com a cobrança abusiva de impostos. Em 532, estourava a Revolta de Nika, sufocada completamente pelo general Belisário após oito dias.

Justiniano ainda se viu às voltas com terremotos, fome e a grande peste de 544. Após sua morte, os lombardos, até então estabelecidos na Panônia como aliados, invadiram, em 568, a Itália setentrional. Os bizantinos mantiveram ainda o Exarcado de Ravenna, os ducados de Roma e Nápoles, a Ístria, a Itália Meridional e a Sicília.

Os Justinianos ainda enfrentaram as investidas do Império Persa Sassânida, no Oriente, e dos ávaros, no norte. Para tanto, deixaram para segundo plano a proteção dos territórios conquistados na Hispânia, no norte da África e na Itália, o que facilitou a posterior fixação, nestas regiões, dos maometanos e dos Estados da Igreja.

Produção arquitetônica



O império bizantino pode ser chamado de Reinado Bizantino. No ano de 395 sob o comando de Justiniano I, o império se tornou bem conhecido e no início do século IX houve uma grande queda na região, uma briga entre os turcos em 1453 marcou o fim da Idade Média.
Depois do fim da idade média, o imperador romano da época, Constatino I, edificou uma capital próximo ao mar Mediterrâneo e o mar Negro, essa Capital foi nomeada de Constantinopla, era bastante rica em arquitetura e arte, era uma cidade bastante fácil de ser encontrada. Sua religião era a grega, e não a românica, pois a religião românica era considerada, não cristã.

Nos séculos VII e IX, houve um movimento que condenava o culto às imagens, chamados de iconoclasta. E em 867, quem estave no poder foi Basílio I, houve muitas vitórias contra os turcos , depois Basílio II, ficou no poder de 976 a 1025, venceu a Bulgária e ajudou muitos proprietários rurais, para que houvesse um comun acordo com os camponeses, tendo assim, a fama de Bulgaroctonos, que quer dizer Mata-Búlgaros, com o aparecimento de outra guerra, contra os normandos, ele venceu reestabelecendo assim sua autridade na Puglia.
Por causa do imperador bizantino ter sido vencido pelos turcos seljúcidas, levou aproibição da entrada dos turcos na chamada peninsula anatólicae a perda de seus recursos e também da população.
Com a queda de Constantinopla, não era possível mais ter acesso facilitado aos mares, para a comercialização. Com isso três estados bizantinos surgiram: O Império de Trebizonda, o Império de Nicéia e o Despotado do Èpiro.

Organização social, política e econômica

Os grupos sociais no império Bizantino estavam divididos da seguinte maneira: no topo da pirâmide o imperador, seu parentes mais diretos e os altos funcionários; o clero, mais rico; aristocracia rural forte; grandes mercadores; e trabalhadores rurais e urbanos com melhores ou piores condições de vida. Havia escravos mas estes não representavam mais o grosso dos trabalhadores. O clero tinha grande poder sobre a população mas sofria o controle do Imperador que em algumas ocasiões buscava nesse grupo os recursos necessários para patrocinar as campanhas militares. O Estado também buscou proteger os pequenos e médios proprietários mas com o tempo a propriedade da terra tendeu a se concentrar nas mãos de um grupo cada vez menor. Além do comércio e da agricultura, o Império contava com grandes centros manufatureiros como Bizâncio, Éfeso, Alexandria, Antioquia, Corinto entre outras. Já os estrangeiros que quisessem comerciar no território do Império pagavam pesadas taxas alfandegárias e impostos. A solidez da economia do Império Bizantino é que permitiu a superação de várias crises.

A origem do Império Bizantino

O embrião do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino, decidiu construir sobre a antiga cidade Grega de Bizâncio uma nova capital para o Império Romano, mais próxima às rotas comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro, e a Europa à Ásia.
Além disso, já havia algum tempo que Roma era preterida por seus Imperadores que optavam por outras sedes de governo, em especial cidades mais próximas das fronteiras ou onde a pressão política fosse menor. Em geral, eles tendiam a escolher Milão, mas as fronteiras que estavam em perigo na época de Constantino eram as da Pérsia ao Leste e as do Danúbio, muito mais próximo da região dos Esteitos Turcos. A nova Capital, batizada de Constantinopla em homenagem ao imperador, unia a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras influências orientais. É uma cidade estrategicamente muito bem localizada, e sua resistência a dezenas de cercos prova a boa escolha de Constantino. Em pouco tempo, a cidade renovada torna-se-ia uma das mais movimentadas e cosmopolitas de sua época. Sua religião, língua e cultura eram essencialmente gregas, e não romanas, mas para os Bizantinos a palavra "grego" significava, de maneira injuriosa, "pagão". Os persas e os árabes também chamavam os Bizantinos de " romanos" . A palavra bizantino vem de Bizâncio, o antigo nome da capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla. O termo bizantino começou a ser utilizado somente depois do século XVII, quando os historiadores o criaram para fazer uma distinção entre o Império da Idade Média e o da Antiguidade. Tradicionalmente era conhecido apenas como Império Romano do Oriente ( devido à divisão do Império feita pelo imperador romano,
Teodósio I, no século IV da Era Cristã)...